Em todo setor do comércio, principalmente no setor de alimentos, o cliente busca por um produto com bom custo-benefício, isto é, que atenda às necessidades do comprador e tenha um custo acessível. Para as cervejarias não é diferente e, com a vasta gama de variedades encontradas nas prateleiras dos supermercados, bares e restaurantes do Brasil, é importante que o seu produto impressione o consumidor para que este possa vir a ser um cliente fiel.
Mas como conseguir agradar um consumidor?
Fornecendo uma boa cerveja!
O conceito de “bom” ou “ruim” pode ser, e é, relativo para cada pessoa quanto ao “gosto”, as reações psicológicas, positivas ou negativas, que o cérebro recebe quando o indivíduo ingere um alimento e este passa pelas papilas gustativas. Todavia, há uma diferença muito grande entre achar que um alimento tenha gosto ruim ou ingerir um alimento que ameace a saúde de quem o consome.
Você deve se lembrar do caso da contaminação em massa causado pela ingestão de cervejas Backer com mono e dietilenoglicol (substâncias tóxicas aos seres humanos) em dezembro de 2019 que levou sete pessoas à morte e outras tiveram sequelas irreparáveis. E acredite, além da óbvia desconfiança da população acerca da marca em questão, um erro neste escalão pode gerar desconfiança também em outros fabricantes de produtos semelhantes, como é o caso dos vinhos contaminados, com o mesmo dietilenoglicol, na Áustria em 1985, que fez com que vinhos austríacos fossem proibidos de serem importados por vários países e que as vinícolas de lá demorassem mais de uma década para se recuperarem.
Ou seja, não basta apenas ter o “gosto bom” e uma grande clientela, a falta de controle da qualidade, realizada com constância, pode destruir a imagem e credibilidade da sua empresa, além de, em casos mais graves, a vida de várias pessoas.
Esse é um passo crucial, que uma cervejaria deve se preocupar para que o futuro da mesma seja próspero e sua marca seja respeitada e ganhe credibilidade ao longo dos anos, de forma segura e protegida.
Alguns pontos importantes para se atentar na produção da cerveja:
- Qualidade da água
- Proliferação de microrganismos
- Escolha de fluidos refrigerantes
- Armazenamento
- Higiene do local de trabalho
Grande parte dos perigos relacionados à produção da cerveja remetem a problemas químicos, como a contaminação das matérias primas. A Instrução Normativa Nº 5, de 31 de março de 2000 traz exigências em seu conteúdo acerca do funcionamento de uma cervejaria, tais como: “Proteção contra a contaminação das matérias-primas e danos à saúde pública”. Devem ser utilizados controles adequados para evitar as contaminações químicas, físicas ou microbiológicas ou por outras substâncias indesejáveis.
Além disso, medidas de controle devem ser tomadas com relação à prevenção de possíveis danos”, “Deverá dispor de um abundante abastecimento de água potável, com pressão adequada e temperatura conveniente, um apropriado sistema de distribuição e adequada proteção contra a contaminação. Em caso de necessidade de armazenamento, deverá dispor de instalações apropriadas e nas condições indicadas anteriormente. Neste caso é imprescindível um controle frequente da potabilidade da água.”; “As matérias-primas ou ingredientes deverão ser inspecionados e classificados antes de seguirem para a linha de elaboração e, se necessário, deverão passar por controles laboratoriais. Na elaboração somente devem ser utilizadas matérias-primas ou ingredientes limpos e em boas condições.”
Por isso, é necessário se manter atualizado quanto às condições da cervejaria, realizando análises com a maior frequência possível, para que se tenha garantia da segurança e qualidade que será oferecida ao consumidor.
Agora que você compreendeu as necessidades e vantagens da realização de análises químicas com certa frequência em cervejarias, deixamos a seu encargo o desejo de procurar nossa empresa para juntos, desenvolvermos produtos de excelência no mercado da cervejaria.